sábado, 28 de março de 2009

Atividade 3a- Texto argumentativo

Após a análise das quatro fontes, fiz algumas relações entre elas.Em todas, o conceito de trabalho está muito ligado à força, e ambos tratam o trabalho como algo automatizado, exato.
No decreto lei, fala-se do salário mínimo. A base desse salário é o valor das necessidades básicas de um adulto com alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. Por ser o salário mínimo, é o salário pago aos cargos mais braçais, menos qualificados.
Na definição da Wikpédia, trabalho é o resultado de uma força aplicada que gere um deslocamento.São tratadas as variáveis físicas, vetores, tudo muito exato.
Na tela de Portinari, trabalhadores anônimos estão realizando suas tarefas, carregando sacos, todos juntos, automaticamente, formando uma grande massa, realizando uma força que gera um deslocamento.
Na música de Chico Buarque, é contada a história de um trabalhador anônimo (assim como na tela de Portinari, assim como no decreto lei) em seus últimos momentos de vida, em que sofre um acidente de trabalho, o que atrapalha o cotidiano de quem tem que ver aquela cena, o público, o tráfego, atrapalha o sábado.Tudo isso pois sai do que já estava estabelecido, deixa de ser uma atividade mecânica, exata.
Percebi uma grande contradição entre a primeira fonte, em que o salário mínimo é um direito do trabalhador, que lhe assegurará os seus direitos básicos e a sua dignidade, e a tela de Portinari e a música, em que é visível a situação de exploração do trabalhador braçal, do seu anonimato e das péssimas condições de trabalho.Ambas estão mais relacionados ao conceito físico de trabalho, mais extao, pois não passam de engrenagens de um sistema que marginaliza quem não tem acesso a uma boa educação e trabalho.

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